Contrariando o ideário da esquerda nacionalista, que atuava intelectualizando a superação histórica do nosso subdesenvolvimento e conservadorismo, o tropicalismo nascia expondo e assumindo estes elementos como relíquias. A tropicália pode ser vista como a resposta a uma crise das propostas de engajamento cultural, baseadas na cultura ‘nacional–popular’ e que se via cada vez mais absolvida pela industria cultural e isolada do contato direto com as massas, após golpe militar de 1964. Através de uma série de canções manifesto, o legado tropicalista veio em forma de disco, Tropicália ou Panis et Circencis, (agosto de 1968) que englobava vários estilos musicais como: rock, samba, bolero e até um hino de cunho religioso dedicado ao Senhor do Bonfin. O disco tem como maiores destaques as músicas: Alegria Alegria, Domingo no Parque, ambas premiadas no III Festival de Música Popular da TV Record de 1967,em quarto e segundo lugares, respectivamente, e Tropicália canção homônima do movimento. Música Alegria Alegria, teve destaque por sua inovação narrativa apresentando uma estruturação serialista da composição. Esta disposição denotava uma consciência fragmentária da realidade, um clima de descompromisso com a realidade rompendo com o engajamento dominante nas letras da MPB. Segundo Gilberto Mendes: “A melodia solar sugeria uma tentativa de conciliar uma consciência critica leitora de um mundo fragmentado, com a busca do prazer individual libertário”. Esta busca pelo individual libertário se faz presente na produção musical dos anos 70.
Vale considerar que o Tropicalismo não deve ser considerado um movimento coeso, já que nem todos os artistas identificados como tropicalistas partilhavam dos mesmos valores estéticos e políticos.
O movimento tropicalista foi um bom reflexo do espírito revolucionário, ou transformador que inspirava os anos 60.
Movimento explodiu no começo de 1968 e atingiu diversas áreas artísticas, pode ser considerado uma síntese do radicalismo cultural que tomou conta da sociedade brasileira, sobretudo sua juventude.
Vale considerar que o Tropicalismo não deve ser considerado um movimento coeso, já que nem todos os artistas identificados como tropicalistas partilhavam dos mesmos valores estéticos e políticos.
O movimento tropicalista foi um bom reflexo do espírito revolucionário, ou transformador que inspirava os anos 60.
Movimento explodiu no começo de 1968 e atingiu diversas áreas artísticas, pode ser considerado uma síntese do radicalismo cultural que tomou conta da sociedade brasileira, sobretudo sua juventude.
Muito bom!
ResponderExcluirrevolução se faz com cultura
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ResponderExcluirtalvez com movimento da cutultura,não tenha tantos impactos como; manifestaçoes envolvendo inoscentes.... LEGAL
ResponderExcluirmuito bommm
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